Desde que o acidente aconteceu, a Ethiopian Airlines e as autoridades têm trabalhado para desvendar as causas do incidente. O avião envolvido no acidente era um Boeing 737 MAX, um modelo relativamente novo que já havia sido criticado depois de um acidente semelhante ocorrido com a companhia aérea indonésia Lion Air em outubro de 2018.

Imediatamente após o acidente, a Ethiopian Airlines decidiu retirar todos os seus Boeing 737 MAX da operação. Além disso, várias companhias aéreas em todo o mundo seguiram o exemplo e começaram a cancelar voos com esse tipo de avião.

Uma equipe de investigação liderada pelo governo da Etiópia foi criada para investigar as circunstâncias do incidente. As caixas-pretas, que grava as conversas dos pilotos e informações de voo, foram recuperadas do local do acidente e enviadas para análise aos EUA. A Boeing também enviou uma equipe para ajudar nas investigações.

Embora ainda seja cedo para estabelecer uma causa clara para a queda do avião da Ethiopian Airlines, surgiram várias teorias sobre o que pode ter causado o acidente. Uma das causas possíveis é um problema no software conhecido como MCAS, um sistema criado para evitar que o avião caia de nariz em condições de levantamento. Especialistas apontam que o sistema pode ter sido a causa das duas quedas, em novembro na Indonésia e em março na Etiópia.

Enquanto isso, várias perguntas surgiram em relação aos procedimentos de segurança da indústria da aviação. Muitos questionam se os reguladores e as companhias aéreas foram prudentes o suficiente ao permitir que o avião Boeing 737 MAX fosse colocado em operação, apesar de sua história de problemas.

Contudo em Maio de 2019, A Boeing convocou 200 pilotos, técnicos e reguladores para uma reunião na fábrica no Estado de Washington, que será a maior desde a queda do segundo avião 737 MAX em março. O propósito do encontro era recuperar a confiança nos aviões MAX da Boeing e restaurar a imagem da fabricante de aviões.

O acidente da Ethiopian Airlines deixou uma profunda tristeza em todo o mundo, especialmente nas famílias das vítimas. No entanto, o incidente também levou a uma reflexão global sobre a segurança da aviação e como podemos continuar a melhorá-la no futuro. Ter um transporte aéreo seguro é um desafio constante e cabe a todos – companhias aéreas, reguladores, fabricantes e passageiros – tomar medidas para garantir a máxima segurança em todos os voos.

Em resumo, embora ainda haja muitas perguntas sem respostas, a queda do avião da Ethiopian Airlines já tem tido um grande impacto na indústria de aviação. Esperamos que as investigações continuem e que os resultados ajudem a melhorar ainda mais a segurança da aviação em todo o mundo.